Porque a Petrobras não obedece pedido de Bolsonaro

Com a sinalização de mais um aumento no preço do diesel e da gasolina, os bastidores políticos ficaram agitados nesta quinta-feira, 16. Embora o presidente Jair Bolsonaro (PL) já tenha trocado três presidentes da estatal, o preço dos produtos, atrelados ao dólar, continuam subindo. Ele demonstra descontentamento público e teme impacto em seu capital eleitoral.

O Conselho de Administração da Petrobras diz que as decisões são exclusivas da diretoria. De acordo com a estatal, a defasagem no preço do diesel é de 26% – e o reajuste foi autorizado pelo Conselho. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), pediu em ofício para que o aumento não ocorresse até segunda-feira, 21.

Apesar de divergências entre os conselheiros, o aumento vai acontecer, embora ainda não tenha sido divulgados o percentual e data.