Como se sente o primeiro brasileiro com varíola dos macacos

Apesar de continuar isolado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, o paulistano de 41 anos, oficialmente o primeiro brasileiro identificado com a varíola dos macacos, afirma passar bem e ansioso para receber alta. ‘Já contei 60 feridas, mas estou ótimo’, afirmou ao g1. O paciente, que pediu para não ser identificado, diz querer voltar ao trabalho presencial. ‘Aliás, eu já até trabalhei daqui do hospital’.

Ele diz ser a favor da ciência e que aceita participar de pesquisas para que cientistas compreendam melhor a doença, que tem se espalhado por todos os continentes, embora em número bem menor que a Covid e sem registro de óbitos.

‘O pior aconteceu ainda em casa. Tudo aquilo que a gente lê na internet: exaustão, febre, cansaço, dor de cabeça, dor no fundo do olho. É muito forte mesmo. [Agora] não tenho febre, só tomo remédio para dor e estou comendo normalmente’. Os primeiros sintomas apareceram no final de maio, logo depois de chegar de viagem à Europa.