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Operação do Gaeco em Pouso Alegre investiga fraude à licitação, peculato e lavagem

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94 mandados de prisões: Gaeco combate organizações que atuava em Minas Gerais

ASCOM MPMG

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público Federal (MPF)  deflagraram, na manhã desta quarta-feira, 11 de dezembro, a Operação Capina para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em empresas e residências de investigados de desviar recursos públicos do Município de Pouso Alegre.

Segundo as investigações, a organização criminosa praticou fraude à licitação, peculato (por meio de pagamentos feitos por serviços de locação de mão de obra não prestados) e lavagem de dinheiro. Os elementos colhidos pelo MPMG demonstraram que a organização criminosa desviou recursos públicos no montante de ao menos R$ 13.851.327,80 (treze milhões, oitocentos e cinquenta e um mil, trezentos e vinte e sete reais e oitenta centavos).

A atuação se deu por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre, do Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público (GEPP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) – Núcleo Pouso Alegre -, do 1º Ofício da Procuradoria da República em Pouso Alegre, com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Grupo de Operação Policial (GOP) ligado ao Núcleo de Combate à Corrupção do MPMG, e a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.

Participaram da operação quatro promotores de Justiça, um procurador da República, um delegado, cinco investigadores e um escrivão da Polícia Civil e doze policiais militares de Pouso Alegre.

Jornalista e editor dos sites Da Redação, Front Pages News e Cura Plena. Escritor do 'Museu da Notícia' e 'Quer um conselho?'.

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