Política
Porque bloqueio do Telegram pode ser duro golpe a Bolsonaro

Sem representante no país e sem diálogo com o Tribunal Superior Eleitoral, (TSE) o Telegram pode ser bloqueado neste ano eleitoral na tentativa de controlar a disseminação de fake news, já circulando de maneira exponencial também em redes mais populares, a exemplo do WhatsApp. O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, ‘entende que nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacional’.
Bolsonaro tem estimulado seguidores a mudar para plataformas que menos censura de conteúdos considerados polêmicos, a exemplo da eficácia da vacina contra a Covid-19.
O canal oficial no Telegram de Bolsonaro já tem mais de 1 milhão de seguidores. A soma de todos os seus outros oponentes não passa de 100 mil seguidores.
