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Economia

Andrea Marques de Almeida: uma brasileira na lista das 50 mais poderosas

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Apontada pela revista Fortune como uma das 50 mulheres mais poderosas do mundo, a diretora de Finanças e de Relações com Investidores da Petrobrás, Andrea Marques de Almeida, foi reconhecida pela contribuição com a recuperação financeira e de imagem da estatal após a crise provocada por escândalos de corrupção. O ranking – que é internacional e exclui o mercado americano – é liderado por Ana Botín, presidente do conselho do banco espanhol Santander.

Embora Andréa tenha chegado à estatal apenas alguns meses atrás, em março de 2019, a executiva teve uma longa carreira na mineradora Vale, iniciada ainda antes da privatização. Ela iniciou a carreira na gigante global há 25 anos, como trainee.

“Aprendi muito enquanto preparávamos a Vale para ser uma empresa privada. Participar do crescimento de uma empresa que basicamente produzia minério de ferro para se tornar diversificada, não só em produtos, mas em geografia e cultura, foi uma grande oportunidade”, afirmou Andréa em uma campanha de comunicação da Vale, na época em que ainda atuava na companhia.

Na mineradora, a executiva também ocupou cargos na área financeira, embora sua formação seja de engenheira de produção pela UFRJ, com pós-graduações em finanças e em gestão. Quando deixou a mineradora, era chefe global de tesouraria. Antes disso, foi diretora financeira da Vale Canadá.

Seleção

Para justificar a 49.ª posição, a revista destacou que Andréa tem um trabalho desafiador pela frente: terminar de reconstruir a empresa. A Fortune ressaltou também que o custo da corrupção – com o ressarcimento de US$ 2,95 bilhões a investidores dos EUA – não impediu a companhia de fechar o ano passado com receita de US$ 95,6 bilhões e lucro de US$ 7,2 bilhões.

Entre as características salientadas pela revista está a responsabilidade de supervisionar uma operação bilionária. A Petrobrás ocupa a 74.º lugar na lista Fortune Global 500.

A Petrobrás está também em um momento de redimensionamento de seu portfólio. Fechou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) para vender gás natural e promover a desconcentração desse mercado. Além disso, quer se desfazer de metade da sua capacidade de produção de derivados de petróleo.

“Os desafios sempre impulsionaram minha carreira e agora na Petrobrás posso contribuir para otimizar ainda mais a gestão financeira da empresa”, disse a executiva, em nota sobre a inclusão na lista internacional da Fortune. “Esse reconhecimento é um incentivo para seguir trabalhando a fim de tornar a companhia mais competitiva e sustentável.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Agência de notícias do jornal O Estado de S. Paulo.

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