A manutenção de cota mínima de 762 metros do Lago de Furnas, no Sul de Minas, ganha dois aliados pré-candidatos ao Governo do Estado: após reunião de Alexandre Kalil (PSD), presidente da Frente Mineira de Prefeitos (FMP), com a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), relatora de emenda, o governador Romeu Zema (Novo) participou virtualmente de cerimônia do processo de tombamento do Lago, realizada segunda-feira, 20, em Capitólio.
Diante da crise hídrica, considera recorde em nove décadas, com expectativa do reservatório chegar ao ‘volume morto’ – mesma situação já vivida por usinas paulistas- , o cumprimento da cota mínima se tornou praticamente impossível.
Enquanto Minas Gerais agiliza tombamento do Lago de Furnas e Peixotos, inclusive com emenda à Constituição Mineira para uso múltiplo, a União diz que destinação da água é dela.