O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSC), classifica como ‘tiro no escuro’ deliberação da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) acerca do fim de leito exclusivo para Covid, com o município tendo que arcar com custo de R$ 21 mil por mês: ‘Não sabemos ainda como serão os próximos meses. Março ainda conseguimos tocar sem maiores transtornos considerando uma ocupação de dois a três leitos. Acima disto, para abril não teremos mais dinheiro’.
‘A situação é séria. Paraíso terá disponível mesmo, para aguentar os próximos quatro meses, dois leitos de UTI para toda a microrregião. Claro que se precisar de mais, terá outros leitos porque não vamos deixar de atender outras clínicas, mas o atendimento impactará no outro’, diz.
De acordo com o último boletim, deste sábado, 20% dos 30 leitos de enfermaria estavam ocupados – 4 moradores da cidade e dois de municípios vizinhos do Sul de Minas. No caso da UTI, dois pacientes para 10 vagas, ambos residentes fora.