Até a sua tentativa de reeleição em 2022, Jair Bolsonaro estará blindado não só do processo de impeachment, mas também de CPIs que podem minar a sua popularidade, acreditam analistas políticos, após a eleição de seus dois candidatos na Câmara (Arthur Lira, PP) e no Senado (Rodrigo Pacheco, DEM). Qualquer interferência maior na caminhada de Bolsonaro para as urnas seria no campo judicial, com forte atuação da Procuradoria Geral da União (PGR), o que dificilmente deve ocorrer, pela atuação morna de Augusto Aras até o momento.
Mas entre os bolsonaristas, os eleitos nas duas Casas não são unanimidade, e só reforça a necessidade de negociar com o Centrão para ter governabilidade.
Diante da frágil economia e da dificuldade de controlar a crise sanitária diante da pandemia, bolsonaristas não têm outra alternativa a não ser aceitar.