A regra é simples: por estar na Bolsa, a Petrobras precisa dar lucro. Caso contrário, não tem sua razão de ter aberto seu capital, mesmo que ‘parcialmente’. Qualquer intervenção prejudicará a saúde financeira da companhia, que de fato nunca esteve tão boa. Mas o caminho para ela voltar a ‘ser do povo brasileiro’ não será trocando presidente. Joaquim Silva e Luna, mais um general da era Bolsonaro, não obedeceu o capitão talvez não por teimosia, mas pelo simples fato que em grandes companhias o engessamento burocrático não permite qualquer decisão a bel prazer.
Até mesmo empresas que deixariam de existir sem a genialidade de seus criadores, a exemplo da Apple, defenestrou sem cerimônia Steve Jobs.
Sem dúvida o brasileiro não merece pagar tanto pela gasolina sendo um país produtor, mas isso não é uma questão administrativa e sim estrutural, que depende de uma mudança da burocracia que está no pré-sal da Coisa Pública brasileira.