Em novo depoimento tomado na segunda-feira (2 de setembro), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Passos conhecida como “CPI do Transporte Coletivo”, ouviu o procurador do Município, Marcelo Vasconcelos. Ele falou como convidado e não na condição de convocado, pois por maioria dos seus membros a Comissão levou em conta as considerações dos procuradores, segundo as quais a situação jurídica de seus cargos os impedem de uma convocação.
Os trabalhos da CPI, que vêm acontecendo no plenarinho, começaram com a leitura da ata e logo em seguida foi lido ofício enviado pela Procuradoria, expondo as razões de não poderem atuar como testemunhas. O procurador Marcelo Vasconcelos disse que compareceria à reunião em respeito à Câmara, mas que estava à disposição para falar como convidado, o que foi acatado pela Comissão.
Segundo o procurador, as tratativas envolvendo a questão do transporte coletivo, em torno do vencimento do contrato com a antiga concessionária e contratação de nova empresa, foram feitas pela Secretaria Municipal de Planejamento, inclusive ordem de serviço. De acordo com ele, após ser provocada com o recebimento de documentos a Procuradoria passou a atuar, destacando que em todo o tempo houve preocupação da administração com a continuidade do serviço do transporte.