A Fundação Museu “Mariano Procópio”, em Juiz de Fora, está na fase final de digitalização de documentos das famílias Imperial e Visconde de Cavalcanti e das coleções das famílias Ferreira Lage e Soares Sampaio. Até o momento, cerca de 2.563 arquivos foram gerados dos mais de mil itens selecionados e organizados pelo Departamento de Acervo Técnico e Cultural (Datec). Além de facilitar o acesso para a equipe da instituição, o material será disponibilizado a pesquisadores interessados nesses objetos de estudo, como já acontece com o atendimento de pessoas da cidade e de outros estados.
A digitalização também contribui para a segurança e conservação dos documentos históricos, evitando a retirada e manuseio constante do acervo. Dentre os itens, cartas, ilustrações, cartões, documentos escritos a mão e impressões, que vão do século 19 ao 20. Além da reorganização, os itens passaram por higienização e receberam novas “embalagens” para acondicionamento. Foram produzidas caixas e envelopes confeccionados com material especial, para evitar exposição a luz, poeira e umidade. As técnicas e materiais utilizados seguem o mesmo padrão adotado pela maioria das chamadas instituições de memória, como bibliotecas e museus.