Há uma década e meia, quando as edições impressas dos jornais brasileiros carregavam o poder hoje tomado pelas redes sociais, o exemplar de domingo tinha pelo menos um caderno de notícias internacionais, com grandes reportagens e apuração própria: de fato um repórter brasileiro traduzindo alguma questão mundial, mesmo que evento corriqueiros na América Latina.
Com a Guerra da Ucrânia, as grandes reportagens estão de volta. Dramas pessoais, um olhar poético da dor, do êxodo.
Mesmo que o leitor do impresso não ganhe o que tinha quando a internet não existia, ele terá nos próximos meses um sabor que talvez ele nunca mais terá.