Com a cadeira (número 16) de Lygia Fagundes Telles vaga, o romancista natural de Formiga, no Centro-Oeste de Minas Gerais, Silvano Santiago, de 85 anos, é um dos cotados para substituí-la – escritora morreu aos 103 anos, dia 3 de abril – na Academia Brasileira de Letras (ABL). De acordo com o Estadão, ele tem o apoio de Nélida Piñon, José Murilo de Carvalho e João Almino. O também ensaísta, poeta, cronista e professor já venceu o Prêmio Jabuti em 1982, 1993 e 2017. Em 2013, o Prêmio Machado de Assis. Se mudou com 10 anos para Belo Horizonte. Em seguida para o Rio de Janeiro, com importantes passagens por universidades europeias e norte-americanas.
É doutor em literatura francesa pela Universidade de Paris, Sorbonne.
Sua última obra, de 2017, ‘Geneologia da Ferocidade’, faz análise do clássico ‘Grande Sertão: Veredas’, de Guimarães Rosa.