Decisão da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, com base em ação do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), proíbe que o presidente Jair Bolsonaro (PL) use o termo ‘lepra’ e seus derivados. Desde 1995, lei já veta a utilização da expressão em documentos oficiais do Estado, informa a Folha.
Em discurso em Santa Catarina, Bolsonaro disse: ‘Vocês lembram lá, quem lê a Bíblia, já assistiu o filme da época de Cristo. O grande mal era a lepra. O leproso era isolado, distância dele. Hoje em dia temos lepra também. Continua, mas o mundo não acabou naquele momento’.
Para o Morhan, a expressão tem ‘teor discriminatório e estigmatizante em relação às pessoas atingidas pela hanseníase e seus familiares, outrora submetidos a isolamento e internação compulsória em hospitais-colônia’.